
A chuva me fez acreditar que era o certo! Seus toques, silenciosos, ansiosos, supuseram a possibilidade de ir... voar... sumir... E o que pode ser errado quando se sente livre? O que pode ser um sonho, quando se machuca alguém? E machuca-se a si mesmo, frenesi que perfura, que enleva, que sufoca, culpa - anoitece, ainda, no pôr-do-sol!
Os passos de uma dança eterna, pingos que purificavam o pisar incorreto. No som e na mente entorpecida, teus olhos, e os beijos que jamais param. Sem cessar em tentar chegar... sem deixar de caminhar, até o ponto máximo!
Os passos de uma dança eterna, pingos que purificavam o pisar incorreto. No som e na mente entorpecida, teus olhos, e os beijos que jamais param. Sem cessar em tentar chegar... sem deixar de caminhar, até o ponto máximo!
Até seu agudo beijo escorrer em mim. Até o fim...
E agora o que sobra é chuva, e não é certo, e ainda faz arrepiar... quarto deserto.
E agora o que sobra é chuva, e não é certo, e ainda faz arrepiar... quarto deserto.
2 comentários:
Tenho registros dessa dança toda, da chuva e de sorrisos incasáveis, gigantes!
Ah, mas me dá uma vergonha de ler esses textos bonitos teus e ver um outro meu tão xinfrim. Estive pensando em fazer um blog de contos, topas? Beijo
as duas últimas palavras me lembram música de adriana calcanhotto: "meu amor, cadê você? eu acordei, não tem ninguém ao lado..."
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