11.11.06


A chuva me fez acreditar que era o certo! Seus toques, silenciosos, ansiosos, supuseram a possibilidade de ir... voar... sumir... E o que pode ser errado quando se sente livre? O que pode ser um sonho, quando se machuca alguém? E machuca-se a si mesmo, frenesi que perfura, que enleva, que sufoca, culpa - anoitece, ainda, no pôr-do-sol!

Os passos de uma dança eterna, pingos que purificavam o pisar incorreto. No som e na mente entorpecida, teus olhos, e os beijos que jamais param. Sem cessar em tentar chegar... sem deixar de caminhar, até o ponto máximo!
Até seu agudo beijo escorrer em mim. Até o fim...

E agora o que sobra é chuva, e não é certo, e ainda faz arrepiar... quarto deserto.